NÃO ENTENDO...


No meio evangélico é práxis numa semana discutir-se acaloradamente se legítima ou não as celebrações do Natal, nascimento do Salvador. Na seguinte celebramos em nossas igrejas, com pompa e entusiasmo o ano novo - já presenciei obreiros e membros de igreja vestidos a caráter, de branco, para, como dizem, receber o Ano Novo. 

A festa de Janus, o Ano Novo, era das mais importantes do paganismo antigo. Janus, o deus de duas caras da mitologia romana dá nome ao primeiro mês do ano, e a ele se atribui a guarda do passado e do futuro, dai as duas faces, uma voltada para o passado, o ano que termina, a outra voltada para o futuro, o ano que começa.

Pensemos, após tudo contabilizado nem conseguimos imaginar o quanto terá sido investido por nós, o povo da Bíblia, em roupas e calçados novos, celebrações gastronômicas, viagens, tempo - que nos é dado graciosamente pelo SENHOR - e outros tantos itens mais para manter viva essa gênesis pagã/romana.

Como explicar esse ofensivo comportamento à majestade excelsa, ao Rei do Universo. Essas são, entre outras, coisas das contradições da religião, como Ele disse "Vocês coam um mosquito e engolem um camelo" Mateus 23:24.

Não é, certamente, fortuito o título publicado pelo Rev. John Stott: "Crer também é pensar". Esse é o nosso desafio.

Paz & bençãos!!

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