SE VOCÊ PARTIR PRIMEIRO...

 Sermão ministrado pelo Pastor João Soares Fonseca na PIB RJ

*Conclusão* (do sermão _Abraão, a solidão do ninho vazio_, pregado na PIBRJ, em 27/01/2019, Manhã)

Aos 127 anos, Sara morreu.

Abraão agora viverá a solidão do ninho vazio.

Deve ser muito triste quando um dos cônjuges parte e o outro fica.

Há alguns anos ouvi, num programa de rádio, um poema inserido num sermão pregado na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, pelo Reverendo Amantino Adorno Vassão.

Como gostei muito do poema, escrevi ao Reverendo Amantino, pedindo-lhe cópia. Ele foi muito gentil em me enviar o poema.

O poema é de A. K. Rowswell e foi traduzido pelo Rev. Amantino, que acrescentou, de lavra sua, a última estrofe.

Creio que Abraão não teria dificuldade nenhuma em assinar esse poema:

SE VOCÊ PARTIR PRIMEIRO...

Se você partir primeiro, e eu ficar,

percorrendo, solitário(a), a nossa estrada,

viverei, amor, no Jardim das Lembranças,

a felicidade da nossa jornada.

Na primavera, terei as rubras rosas;

no quente verão, as brancas margaridas;

no outono, ao cair das folhas amarelas,

lembrarei a doce união das nossas vidas.

Se você partir primeiro, e eu ficar

para a batalha a ser, ainda enfrentada,

cada coisa que você, ao passar, tocou

será para mim por demais sagrada.

Ouvirei sua voz, reverei seu sorriso,

na perspectiva amena da lembrança,

embora, às cegas, caminhe tateando,

amparado na firmeza da esperança.

Se você partir primeiro, e eu ficar

para encerrar nossa tarefa comum,

nenhuma sombra obscurecerá:

A tarefa dos dois será feita por um.

Nós gozamos tamanha felicidade

e sorvemos nossa taça de alegria!

Tal recordação é dádiva de Deus

que a morte nunca, jamais, apagaria!

(...) 

Se você partir primeiro, e eu ficar,

relembrando nossos momentos de amor,

com redobrada fé e mais dedicação,

por ambos servirei ao fiel Senhor.

Permanecerei na fé que professamos,

e quando, enfim, o Pai do céu me chamar,

a terra deixarei e partirei cantando

a gozar a bênção do celeste lar.


OBRIGADO SENHOR!!!

Para mim hoje é um Dia Especial de Celebração, nesse dia, 05 de maio de 2021, o SENHOR me chamou para Segui-Lo no Caminho.
Aqui estou eu 43 anos depois, tomando emprestadas as palavras do salmista e de Paulo para agradecer: "Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor" e "Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus"
OBRIGADO JESUS!!!

VOCÊ É SALVO?

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 

Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

João 3:16-20

VAI UMA DICA

PARA QUEM TEM INTERESSE EM APRENDER COISAS NOVAS, PRINCIPALMENTE AQUELAS DAS QUAIS NUNCA OUVIU...

Teoria de Dow que surgiu há mais de 100 anos a partir dos estudos de Charles Dow, na época colunista do Wall Street Journal, o mesmo que deu nome ao ìndice Dow Jones...

Para ajudá-lo a trilhar este caminho do aprendizado na prática, preparamos este guia completo, onde você confere lições, termos, indicadores, dicas, aplicações e muito mais sobre a Análise Técnica.  Acesse clicando aqui e boa aula!
SOBRE HOJE 
41 ANOS NO CAMINHO E PROSSEGUINDO - Para celebrar esse dia escolhi alguns textos das Escrituras Sagradas que falam especificamente sobre alvo, comunhão e o ser grato ao SENHOR. 

SOBRE A CAMINHADA - Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. 
Filipenses 3:12‭-‬14 

SOBRE GRATIDÃO - Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?  Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.
Salmos 116:12‭-‬13 

SOBRE ESPERANÇA - Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 1Coríntios 15:52 

SOBRE O FUTURO  - Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. 
Apocalipse 21:1‭-‬4 

Como naquele 05 de maio de 1978, cerca de 22 horas, continuo dizendo: Eis-me aqui, SENHOR!! 

Soli Deo gloria!!!

CADÊ VOCÊ?


Percebi hoje que faz um tempo que não nos vemos na igreja. Cadê você, por onde anda, que está fazendo na vida?

Bem, sendo hoje o último dia do ano é também um tempo de reflexão, oração e de por em ordem o que falta. Ao ouvir essa canção foi inevitável, lembrei de você. Gostaria que nessa noite no culto de ano novo, como em outros tempos estivesse conosco.

Ah! mesmo que não seja possível estarmos na mesma congregação não tem importância, contanto que nessa virada de ano você esteja na igreja orando ao SENHOR!

FELIZ ANO NOVO!!

NÃO ENTENDO...


No meio evangélico é práxis numa semana discutir-se acaloradamente se legítima ou não as celebrações do Natal, nascimento do Salvador. Na seguinte celebramos em nossas igrejas, com pompa e entusiasmo o ano novo - já presenciei obreiros e membros de igreja vestidos a caráter, de branco, para, como dizem, receber o Ano Novo. 

A festa de Janus, o Ano Novo, era das mais importantes do paganismo antigo. Janus, o deus de duas caras da mitologia romana dá nome ao primeiro mês do ano, e a ele se atribui a guarda do passado e do futuro, dai as duas faces, uma voltada para o passado, o ano que termina, a outra voltada para o futuro, o ano que começa.

Pensemos, após tudo contabilizado nem conseguimos imaginar o quanto terá sido investido por nós, o povo da Bíblia, em roupas e calçados novos, celebrações gastronômicas, viagens, tempo - que nos é dado graciosamente pelo SENHOR - e outros tantos itens mais para manter viva essa gênesis pagã/romana.

Como explicar esse ofensivo comportamento à majestade excelsa, ao Rei do Universo. Essas são, entre outras, coisas das contradições da religião, como Ele disse "Vocês coam um mosquito e engolem um camelo" Mateus 23:24.

Não é, certamente, fortuito o título publicado pelo Rev. John Stott: "Crer também é pensar". Esse é o nosso desafio.

Paz & bençãos!!

FELIZ IDADE NOVA!!!!!!!


BINHA MACHADO
Não há nada que eu possa falar que já não tenha dito, com alegria, milhares de vezes antes e tudo que disse ontem e em mais de duas décadas antes do dia de hoje é infinitamente insuficiente pra expressar a gratidão que tenho ao SENHOR por você existir!!

Te amo mulher minha mais que o mundo inteiro e muitoooooo mais!!

FELIZ IDADE NOVA!!!!!!!
Em 19 de dezembro de 2018

O PROFETA QUE DESEJO SER

Quero ser profeta, que fala com graça e misericórdia. Quero falar toda verdade de Deus, em amor. Quero ser profeta que denuncia os pecados dos que são do mundo e dos que são da igreja, em lágrimas. Quero ser profeta que se indigna com a indiferença das pessoas em relação à Glória de Deus, que se ira quando a Palavra de Deus é deixada de lado.

Quero ser profeta que fala aos homens a Palavra de Deus no mesmo tom do Senhor Jesus. Quero ser profeta que não tem cumplicidade com o erro, seja ele qual for e de quem vier, mas que tem paciência até alcançar os induzidos ao erro por aqueles que sabem o que estão fazendo, embora aqueles não.


Quero ser profeta que embora inflamado pela indignação contra o pecado sabe conter suas palavras até o momento oportuno de dizê-las. Quero ser profeta que sabe quando é tempo de falar e quando é tempo de calar, olhar e apenas orar.


Quero ser profeta que sabe abrir mão da razão - afinal caminhar a segunda milha é preciso tanto quanto deixar que levem capa e túnica. Quero ser profeta que sabe que entre direito e razão 1Cor 13 é uma verdade incontestável. Quero ser profeta que sabe não ser nada - além daquilo que Cristo mesmo fez por e em mim.


Quero ser profeta que escreve com letras minúsculas - para que se saiba que o tom da fala é de um amigo para outro - tipo Jesus e João na última ceia. Quero ser profeta que sabe manter-se calado, por um momento.


Pr Robespierre Machado


ANO NOVO

Logo será a festa de Ano Novo. Assim como no Natal foram gerados intensos debates sobre a natureza, origem e legitimidade da festa penso que nas celebrações de Ano Novo não será diferente dada a natureza pagã da mesma na sua origem, por isso trago a esse momento de discussão teológica, social e religiosa uma breve contribuição em forma de materiais coletados na rede.  

Origem

Janus - O deus do ano novo, na mitologia romana
O ano novo é uma festa celebrada quase que no mundo inteiro. As pessoas celebram esta passagem de ano crendo em melhoras para o próximo ano que está chegando. E muitas religiões fazem cultos especiais para esta passagem com o intuito de alcançar um ano de prosperidade.

A celebração do ano novo teve inicio em Babilônia, 2 mil anos a.C. ao celebrarem a transição de um ano baseando-se na colheita, e isto derivou a ideia de um renovo ou um novo ciclo. Este período em nosso calendário atual seria equivalente a 23 de Março ou por volta desta data.

Esta celebração durava vários dias, e eram feitas várias promessas, tais como, mais apego à família, fidelidade às deidades, etc.

Além dessa origem pagã babilônica ainda há mais por trás desta celebração.

Roma

O líder romano Julio Cesar, em 46 a.C, implantou o que hoje conhecemos como “Calendário Juliano”. O calendário Juliano foi derivado do calendário romano, e os meses receberam nomes conforme a sua seqüência. Porém, mais tarde alguns meses receberam nomes de lideres políticos ou religiosos que contribuíram com o império romano ou com a construção do calendário.

O mês de Ianuarius/Janeiro originalmente para o 11º mês, mas deixou de ser o 11º mês e passou a ser o primeiro. Ianuarius, em latim, deriva do nome Janus. 

Janus era um deidade romana de duas faces viradas em sentidos opostos. Suas faces representavam sentidos opostos, como vida e morte, paz e guerra, começo e fim, etc.

Janus era conhecido como o deus da transição ou deus das portas (referência a entrada e saída). Suas faces também simbolizavam o passado e o futuro, e este era o deus do início, das decisões e das escolhas.

Não a toa, Janeiro passou a ser o primeiro mês, já que Janeiro vem do nome da deidade que representa o início.

FONTE: yeshuamelekh.com.br

CONTRADIÇÕES

Numa semana discutimos acaloradamente se legítima ou não as celebrações do Natal, nascimento do Salvador. Na seguinte celebraremos em nossas igrejas, com toda pompa - já presenciei pastores e membros de igreja vestidos a caráter, de branco, para, como dizem, receber o Ano Novo. 

A festa de Janus, o Ano Novo, é uma das mais importantes do paganismo antigo. Janus, o deus de duas caras da mitologia romana dá nome ao primeiro mês do ano, e a ele se atribui a guarda do passado e do futuro, dai as duas faces, uma voltada para o passado, o ano que termina, a outra voltada para o futuro, o ano que começa.

Pensemos, após tudo contabilizado nem conseguimos imaginar o quanto terá sido investido por nós, o povo da Bíblia, em roupas e calçados novos, celebrações gastronômicas, viagens, tempo - que nos é dado graciosamente pelo SENHOR - e outros tantos itens mais para manter viva essa gênesis babilônica/romana.

Como explicar esse ofensivo comportamento à majestade excelsa, ao Rei do Universo. 

Essas são, entre outras, coisas das contradições da religião, como Ele disse "Vocês coam um mosquito e engolem um camelo" Mateus 23:24.

Não é, certamente, sem motivo o título publicado por certo autor: "Crer também é pensar". Esse é o nosso desafio.

Bom dia!

Histórias do Natal

Obendorf, pequena cidade da Áustria, véspera do Natal de 1818.

O padre Joseph Mohr estava desesperado porque o órgão da igreja estava quebrado. A cantata de Natal seria um fiasco. Logo no seu primeiro Natal naquela paróquia!

Pediu orientação a Deus e se lembrou que dois anos antes havia escrito um poema simples, também na véspera de Natal, após uma caminhada no silêncio das montanhas e bosques daquela cidade. 

Encontrou o manuscrito do poema numa gaveta da sacristia. Correu para a casa de um amigo músico, humilde, chamado Franz Gruber, e perguntou se poderia musicar aquele poema, para que todos pudessem cantar na missa de Natal.
Franz olhou e disse que sim, poderia, porque a letra era simples e permitia uma melodia fácil. Mas tinha que ser tocada de violão. Não havia tempo para nada mais elaborado.

O padre Mohr agradeceu e correu de volta para terminar de organizar os detalhes da missa. À noite, Franz chegou na igreja com o violão e reuniu o coral para ensinar a música improvisada.

Que música era, afinal? Stille Nacht (Noite Silenciosa, traduzida em português como Noite Feliz). Naquele Natal de 1818, os membros da igreja de Obendorf cantaram, maravilhados, aquela música tão simples e profunda, que se tornou a canção de Natal mais conhecida do mundo.

Como ela se espalhou? Semanas depois, o técnico que veio consertar o órgão ouviu a história do padre e pediu para tocar a música. Ficou tão impressionado que repartiu a melodia pelas igrejas por onde passava, até que chegou aos ouvidos do Rei William IV da Prússia, e a Nova York em 1838.

Esta é a história da música Noite Feliz. O que começou como um momento de pânico e perspectiva de fiasco terminou como um presente de Natal para toda a humanidade em forma de música.

No Brasil, a música consta em alguns hinários evangélicos com algumas variações. Na Harpa Cristã, sob o nº 120, temos a versão do compositor José Teixeira Lima, membro da Assembleia de Deus, intitulada “Noite de Paz”. 

FELIZ NATAL!!!

ESTARÍAMOS VIVENDO UM TEMPO DE APOSTASIA?

No presente quando olhamos para o interior para o que acontece no coração dos sistemas denominacionais cristãos a forma como as denominações estão organizadas e funcionam, podemos com segurança bíblica afirmar serem a Igreja de Cristo?
Repito, podem ser identificadas como a Igreja de Jesus? E, conhecendo o mundo interior, as entranhas, das denominações com suas estruturas de governo, de política eclesiástica e de poder econômico podemos sobre elas afirmar serem a Noiva do Cordeiro?

Do ponto de vista bíblico o termo noiva denota pureza e simplicidade características que devem predominar na noiva, a Noiva de Cristo.

E o que encontramos nas entranhas das denominações? - por entranhas refiro-me não o que acontece nos púlpitos, a parte pública onde centenas, milhares de textos bíblicos semana após semana são lançados sobre a congregação sob pretexto de ensino e pregações. Apresentações essas realizadas muitas vezes sob a égide de técnicas das ciências da psique, do marketing religioso e do comportamento humano, aquelas onde aprende-se a dominar o povo por meio da fala e do que se fala - alguma coisa na linha dos antigos nicolaítas, aqueles que não uma mas por duas vezes o Senhor Jesus afirmou: Odeio-os

Tal é o nosso estado que evitamos contumazmente passar por textos como Ap 3.14-22 pois a sua simples leitura denuncia de forma incontestável a forma de ser do que nos acostumamos a chamar de Igreja - e que não é.
Urgentemente precisamos reabrir nossas Bíblias e voltarmos à discussão sob o que é Igreja e o que é denominação. Que clamemos em oração e jejum, em saco e cinza diante do Senhor para que a Sua Palavra que separa alma e espírito, juntas e medulas possa realizar esse trabalho entre nós trazendo-nos de volta ao Caminho.
Sinto que se continuarmos a procrastinar essa necessária exposição a Palavra para uma urgente purificação e redução a pó dos nossos ídolos preferidos estaremos nos colocando em posição de juízo diante do Senhor.
Que a tempo, misericórdia e graça para arrependimento sejam sobre aqueles que com suas ações insistentemente degradam, oprimem e fazem sofrer o povo que ao SENHOR pertence e que Ele com o seu próprio sangue resgatou.
Venha o Teu Reino SENHOR!
Robespierre Machado
pastor

CARTA A UM PAI

Como pastor participo das mais diferentes situações na jornada daqueles à quem dedico, no SENHOR, minha vida para servi-los. 

O texto a seguir vem de um desses momentos, ao ler você entenderá. Junte-se a mim em oração para que essa história tenha o final que o SENHOR deseja - final feliz!! e que finalmente pai e filho estejam trabalhando juntos. 

A CARTA 
Caro pai, há momentos na história de nossos filhos que são únicos, que não podem ser recuperados por fotos, por vídeos, nem por notícias. É preciso estar lá, perceber e sentir o calor da emoção do momento que lentes não podem captar. 

Na formatura do Jorge (nome fictício) houve um desses momentos incríveis foi quando todos os formandos, cada menino, cada menina foram chamados para falar o que desejam ser e o que querem da vida, coisa assim, todo mundo falou. 

O que disseram: Uma menina disse quero ser delegada; um menino quer ser geólogo, outro quer viajar para Paris e por ai vai. Detalhe, todos eles além de falar o querem ser como profissionais quando adultos, o que Jorge também fez, querem alguma coisa para si mesmo, para benefício próprio. 

Quando chamado para falar Jorge faz a diferença - a pró fez uma referência muito legal a ele ao dizer "agora o famoso Jorge" pense nos aplausos da galera, o carinha é carismático faz jus ao "famoso" a que a pró se referiu. 

Pai, esse famoso Jorge é o seu filho. 

Bem, vamos ouvir o que o Jorge disse "Quero que haja mais amor no mundo; Quando crescer quero ser um empresário bem sucedido". Detalhe: As palavras de cada aluno foram escritas por eles mesmos sem interferência dos pais, isso é que o mais legal, esse sentimento veio do coração dele. 

Fiquei super feliz ao ouvir Jorge, que tem apenas 10 anos, primeiramente desejar o bem para todo mundo, precedendo seu objetivo pessoal de vida. Parabenizei o Jorge com abraço e lhe disse: você é o cara velho!! Ele curtiu isso. 

Mas pela experiência de vida posso ver nos olhos e no "ar" de Jorge que alguma coisa está fazendo falta pra ele... Talvez a lacuna seja que esse pai tão "famoso" quanto o filho descubra o quão legal é curtir um filho adolescente quando ainda se é jovem e até parecem irmãos.  

Bem pode ser que a tal coisa que está faltando pro Jorge e que ele está esperando é que o herói dele de repente ligue e diga "cara vamos tomar um sorvete ou comer uma pizza escolhe ai, tô passando pra te pegar". Sei lá... se vira ai pai, quem pariu, ops! quem fez o Jorge que o balance rsrsrsrsrs. 

É isso ai pai!

Robespierre Machado 
pastor

MAIS QUE EM OUTROS DIAS CELEBRO


Hoje 21 de novembro de 2017, ontem o ano era o quinquagésimo sexto do século passado, alguns dias se passaram. Sim, celebro tudo que tenho recebido de Ti com as palavras já ditas há cerca de 3 mil anos "Que darei ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?" 

Na verdade nada teria para dar "pois em mim não habita bem algum". Então à Ti ó DEUS oferto a minha vida, que não é e nem nunca foi minha mesmo, mas Tua meu REI, meu SENHOR!!! Obrigado amado da minha alma, desejado do meu coração.

Vou indo por aí não permita, nunca mesmo SENHOR, que eu perca, por conta do extenuante calor do dia, da escuridão da noite ou da densa neblina da madrugada, a trilha dos Teus passos na estrada. É isso meu SENHOR vamos nós por aí andarilhando no caminho do qual somos!!

שוע תודה
Obrigado JESUS!!

SOBRE OUTROS


Certa feita uma sobrinha amada me perguntou sobre o que achava desse e aquele parente, eram primos... 

O que respondi: 

Então o que é mais belo: Um lençol todo branco, todo azul ou qualquer outra cor única, ou uma colcha de retalhos coloridos? 

Não sei você, quanto a mim prefiro a colcha de retalhos. 

Família é assim como uma colcha de retalhos tecida em pedaços todos diferentes em formas, cores, texturas, estilos e muito mais, entretanto, por mais paradoxal que pareça, como a colcha de retalhos, é única. 

Pois é, isso é maravilhoso!!

Robespierre Machado

Allen Yuan


Hb 11.36-38 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. 37 Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados 38 (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.

Salvo pela Graça

Yuan Xiangchen ou simplesmente Allen Yuan nasceu em 1914 em uma família de classe média em Bengbu, Anhui. Quando ele tinha sete anos, seu pai o mandou para uma escola cristã. Lá ele teve a oportunidade de ouvir os sermões por Wang Mingdao, mas ele não acreditava em Deus. Ele pensou muito sobre as questões da vida e procurou desesperadamente em vão obter respostas. Uma noite, em 1932, iluminado por Deus, confessou seus pecados e teve uma nova vida em Cristo. Depois disso, ele fervorosamente compartilhou o evangelho com seus colegas de classe e vizinhos. Deus deu-lhe uma paixão pela pregação, tornando-se evangelista. 

Respondendo ao chamado de Deus


Quando ele estava no segundo ano na escola, aos vinte anos de idade, ele deixou os estudos para assumir o chamado de Deus para ser um pregador. Sua decisão foi recebida com forte oposição de sua família. Ainda assim ele se inscreveu para o curso de teologia no Seminário Teológico Extremo Oriente. Durante esse tempo, ele também participou de reuniões de estudo bíblico realizado pelo evangelista renomado John Sung, que melhorou substancialmente sua vida espiritual. Após a sua graduação, ele serviu na igreja Tianjin e em 1938 se casou com Alice Yuan. Em 1940, seguiu um pastor americano para servir nas aldeias em Hebei. A guerra sino-japonesa veio em seguida, e como as pessoas não estavam sentindo paz em seus corações, muitos foram receptivos ao evangelho durante as turnês evangelísticas.


Conversão de toda a família


Durante a ocupação japonesa, o pastor e sua família foram trancados em um campo de concentração. Mas Yuan continuou com seu ministério, a partir de uma convicção de que Deus queria que ele fosse trabalhar nas aldeias. Seu serviço estava em um estágio de maturação entre 1942-1945. Ele encontrou o caminho inspirado por Deus para pregar: não confiar em ninguém, qualquer organização, mas confiar em Deus somente. Em 1946, sua mãe estava seriamente doente e ele retornou a Pequim com sua esposa e filho. Durante 13 anos, ele estava orando pela salvação de sua mãe. Durante seu período de doença, sua mãe recebeu a cura de Deus e, como resultado, converteu-se. Yuan, em seguida, percebeu que Deus havia usado os sofrimentos de sua família como forma de abençoá-los em seguida.


Baseando-se somente no Senhor


“Depois que os japoneses se renderam em 1946, o pastor Solvoll o ajudou a começar o trabalho em Beijing. Nós alugamos um lugar e demos início a uma igreja sem membros. Como o Exército da Salvação, nós tínhamos as reuniões nas ruas. Três vezes por semana nós batíamos os tambores para dar início às reuniões. Muitos vinham e entregavam panfletos. Tínhamos um batismo por imersão no verão e testemunhávamos de 20 a 50 pessoas batizadas a cada ano.


Yuan queria levar sua família de volta para as aldeias, mas parecia inviável com a mudança na situação política. Ele pediu que Deus mostrasse a Sua vontade. Deus lhe ensinou a esperar Nele. Ele aprendeu a lição de esperar com paciência. O mais importante foi que ele estava servindo a Sua vontade. 


Mais tarde, ele conheceu um pastor norueguês das Assembleias de Deus. Juntos, eles montaram uma igreja urbana, mas quando soube que iria ser ordenado parou a parceria, independentemente da dificuldade financeira que isso poderia custar. Ele insistiu em contar com suprimentos de Deus sozinho e não fazer parte de qualquer organização. Ele formou uma igreja, organizando reuniões em sua casa. Em 1947, a sua igreja doméstica tinha mais de 200 cristãos.

A prisão

Em 1949 após a liberação da China não podíamos mais ter reuniões nas ruas ou pregações pelo rádio. O novo governo regulamentou que a Bíblia só poderia ser pregada dentro das igrejas. Todos os missionários se retiraram e muitas propriedades da igreja ficaram vazias. Por volta de 1950 o Movimento Patriótico (Three Self Patriotic movement; TSPM) começou. Era encabeçado pelo Departamento de Assuntos Religiosos do governo que controlava todas as atividades religiosas. A ideia era que todas as organizações, religiosas ou seculares, tinham que ser lideradas pelo partido comunista. Cristo é a cabeça da igreja e a Igreja como virgem não pode aliar-se com o mundo. Nós por esta razão recusamos a concordar.

O senhor Wu Yao-zong, um graduado do Seminário Teológico de Nova Iorque, era o secretário chefe da Associação Cristã de Moços (ACM). Denominava-se cristã, mas sua lealdade estava com o Partido Comunista. As pessoas na ACM eram modernistas e não evangélicas. Em 1950 em Beijing tinha mais de 60 igrejas de diferentes denominações. Todas as igrejas recebiam ajuda de fora ligadas a TSPM. 

Em Beijing tinham 11 pregadores que se recusaram a unir-se ao movimento, incluindo Watchman Nee, Wang Mingdao e eu. Reunimos e decidimos que havia três razões para não nos ligar ao movimento. Primeiro, nós éramos independentes e não recebíamos nenhum suporte do estrangeiro, nós pagávamos nosso próprio aluguel e custos. Segundo, não nos colocaríamos em jugo desigual com descrentes (2Co 6.14). Terceiro, acreditávamos que religião e política deveriam ser separadas. Com o TSPM, a igreja se tornaria um instrumento do governo, liderado pelo Partido e pelo Departamento de Assuntos Religiosos.

Como conseqüência da recusa, onze de nós fomos presos, um após o outro, começando em 1955. Wang Mingdao e eu pegamos prisão perpétua. Fui preso em 1958 com 44 anos, deixando para trás minha esposa, seis filhos pequenos e minha mãe. Durante os 22 anos de prisão, minha esposa sofreu inúmeras necessidades para criar as crianças. Fui mandado para a prisão em Heilongjiang perto da fronteira com a Rússia. Eu não recebi as cartas da minha família por dez anos. Era extremamente frio no campo de trabalho, que era pesado e a comida escassa. Apesar de estar magro, voltei vivo enquanto muitos outros morreram. Por 22 anos eu fiquei sem Bíblia, e não encontrei com cristãos.

Despedindo-se de sua mãe, esposa e seis filhos, ele começou seus 21 anos e 8 meses de prisão. Desses anos, 16 anos foram gastos em uma cela gelada no nordeste da China. Apesar do ambiente hostil, o clima frio e as nove horas de trabalho físico a cada dia, com a proteção de Deus, ele ficou doente apenas uma vez, com uma pequena gripe. Ele considerou o que aconteceu como a vontade de Deus. Ele cedeu a ser preso, sem duvidar ou abandonar Deus. Passou os quase 22 anos de prisão sem ver uma Bíblia. Quando deixou a prisão, ele estava saudável, mostrando mais uma vez a grande obra de Deus sobre ele. Yuan também tinha certeza de que as mãos de Deus o havia protegido durante a Revolução Cultural Chinesa (1966), exatamente no período em que esteve preso. 


Longos anos na prisão

Durante aqueles longos anos, duas canções me encorajaram: uma do Salmo 27 e a outra era ‘a velha e Rude Cruz’. Diz para sermos servos de fé e seguir a cruz, era o que eu queria fazer. Tínhamos que trabalhar nove horas por dia. Muitos iam para dentro das celas para fumar no intervalo. Como eu não fumava, eu costumava ficar fora cantando em repetição aqueles estribilhos.

Os anos iam passando e a esperança de liberdade era pouca. Quando Deng Xiaoping estava no poder houve algumas mudanças na política. Havia gente demais na cadeia e isso pesava muito. Foi decidido que pessoas acima de 60, que estivessem há mais de 20 anos presas seriam libertadas. A razão era que acima de 60 anos não trabalhariam por muito tempo e 20 anos foi considerado tempo suficiente para reformar a mente das pessoas tornando-as inofensivas para a revolução. Wang Mingdao e eu fomos incluídos nessas condições e libertados. Finalmente deixei a prisão em dezembro de 1979 depois de 21 anos e 8 meses.

Recuperando a liberdade

Fui solto em regime condicional, sem os direitos de um cidadão, por dez anos, os quais fiquei em Beijing, pois não tinha liberdade para viajar. Naqueles dias as pessoas vinham todos os dias fazer perguntas. Eu passava muito tempo compartilhando sobre Jesus e minha esposa cozinhava durante todo o dia entretendo visitantes. Começamos um estudo bíblico e mais tarde uma congregação. Pessoas vinham de lugares da China e do estrangeiro. Gravamos fitas de ensino e pregações porque não tínhamos Bíblias. Distribuímos centenas de fitas para serem usadas nos cultos. Compramos um vídeo cassete mais tarde, que é muito útil para edificação e pregação, especialmente no interior. Muitos assistiram ‘A Vida de Jesus’ e choraram. Temos muita necessidade de DVDs de Histórias da Bíblia e pregações em mandarin.

Apesar de seus 60 anos, ele insistiu em servir ao Senhor, espalhar o evangelho e distribuir Bíblias e materiais cristãos. Sua casa era um lugar de encontro para muitos crentes. Inicialmente, ele pensou que tinha perdido mais de 20 anos, sem perceber que os caminhos de Deus foram maiores que o dele. Nos mais de 20 anos desde a sua libertação da prisão, Deus o usou para conseguir muito mais do que aquilo que ele tinha conseguido há duas décadas. Todos os anos, batizava cerca de 800 pessoas que se convertiam em suas igrejas domésticas.

Meu trabalho atualmente é principalmente com igrejas nos lares. Existem dois tipos: as registradas com o governo e as não registradas. Com nossas muitas limitações, a Palavra de Deus está avançando e salvando muitos, principalmente em Henan, Zhejiang e províncias de Fujian. O distrito de Wenzhou por si só tem mais de 600 mil cristãos.
Eles têm os sinais e milagres como nos dias dos apóstolos. Eu sou agora (2002) um homem velho de 88 anos e minha mulher, que nasceu em 1919, está com 83. Vivemos cada dia querendo trabalhar para Ele, até que Ele retorne. Como você sabe, Ele virá em breve. Se vier hoje, estou completamente preparado, pois todos nós temos que prestar contas.

Muitos amigos me perguntam como podem ajudar a igreja chinesa. A resposta está nesta única palavra: ORE! Primeiro, por favor, ore pelos milhões de chineses que continuam como ovelhas perdidas. Segundo, ore pelos novos convertidos e pessoas que demonstram interesse. Precisam de graça e crescimento para serem edificados no Corpo de Cristo, para permanecerem firmes contra a perseguição. Temos muita necessidade de pregadores e pastores na China. Nós agradecemos àqueles que oferecem suas vidas para o serviço no interior e para as rádios fora da China. Terceiro, por favor, orem pelos líderes da China (Pv 21.1). Ore pela abertura da China, assim como da Rússia e leste europeu. Deus irá responder nossas orações pela China, como terá também misericórdia dessa grande população mandando o maior avivamento do mundo.”

Com o Senhor
Em 16 de agosto de 2005, Yuan Xiangchen ou simplesmente Allen Yuan um dos fundadores do movimento das igrejas domésticas na China, voltou para o Senhor no Hospital Beijing Friendship, com a idade de 91 anos, após uma vida dedicada à pregação do Evangelho e distribuição de bíblias. 

Antes de sua morte, ele chamou os fiéis a orar pelos líderes do governo, as almas perdidas e aqueles que foram convertidos e batizados. Ele e seus ensinamentos baseados na Bíblia são profundamente sentidos ainda hoje pela igreja chinesa. Ele viveu a vontade de Deus em sua vida, seguindo o estilo de Cristo, sendo fiel e submisso à vontade do Pai Celestial.


Ele deixou um legado que jamais será esquecido pelos cristãos chineses e de todo mundo.  


Fontes: Lagoinha; Blog Uma Nova Consciência.

E AINDA TEM QUEM QUEIRA EXPLICAR DEUS!!

Mulher, viúva e mãe. Dinheiro, comida nem pensar. A sociedade fenícia da época não ligava pra gente assim. Que morram. 

Aquela refeição seria a última para si e sua descendência. Enquanto pensa eis que surge um homem que fala um idioma diferente, parece judeu e como estranhas eram suas roupas. 

De onde ele veio? Fugindo de Jezabel vem se esconder no reino do pai da mesma? pensa ela certamente. Mais estranho é o seu pedido: a comida que você tem - dê pra mim! E ela deu! O resto da história você já sabe: enquanto a seca durou farinha e azeite não faltaram. 

Mas como os milagres de DEUS são sem limites, mais um: o seu filho foi ressuscitado. Há, pra quem pensa ser alguma coisa, não esqueça - uma estrangeira ao povo escolhido, pobre e faminta - diríamos uma fenícia idólatra - é a primeira pessoa descrita na Bíblia como a ter alguém devolvido, seu filho, pela ressurreição. 

Pois é!! Pare com essa coisa de querer entender DEUS. Entenda de uma vez por todas: Ele é SOBERANO, sem superlativos, Ele não pode ser dimensionado.
1Rs 17

CITAÇÕES

Por J.C.Ryle 
"Lembrem-se que alcançar a simplicidade na pregação é de suma importância para todo ministro que aspire ser útil para as almas. Jamais o entenderão, a não ser que você seja simples em seus sermões; e a menos que o entendam, você não poderá fazer o bem a seus ouvintes. 

Outra coisa que deveríamos buscar é que nossos sermões sejam inteligíveis; e a maioria de nossos ouvintes não os entenderão se não forem simples". 
(John Charles Ryle, (1816-1900) comumente referido com J.C.Ryle foi clérigo inglês, e o primeiro bispo da diocese da Igreja da Inglaterra em Liverpool)

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SOBRE PREGADORES
"O bom pregador transforma ouvido em olho!"
- provérbio árabe

REMINISCÊNCIAS

Faz tempo, alguns anos mesmo, que nossa igreja desenvolveu um projeto chamado GCC - Grupos de Crescimento e Comunhão.

Eram reuniões simples que aconteciam nos lares das famílias da Igreja e também em casas de pessoas não integradas à congregação. Essas eram reuniões evangelística com pequenos grupos 8/10 pessoas.

O poder das reuniões do GCC era muito intenso. Sei de alguém que morava a cerca de 30mts de uma congregação e nunca a tinha visitado mas participava das reuniões na casa de uma amiga crente a mais de 1km de distância da sua residência. Caso pra estudo: O que não a atraía à congregação?

Vi congregações com mais de 40 novos convertidos oriundos das reuniões do GCC.

Ouvi depoimentos abençoados de gente alcançada e de gente que alcançava. Em meus... bem, vou falar: 39 anos, 5 meses no Caminho nunca vi nada igual depois do GCC no âmbito da Assembleia de Deus com tal poder para fazer novos discípulos e mobilizar crentes para a evangelização.

O que hoje me despertou essas lembranças foi termos participado no último sábado, eu e minha esposa, da reunião de um pequeno grupo desses aqui no Cabula, região onde residimos em Salvador/BR, são irmãos da igreja Assembleia de Deus na Pituba, pastoreada  por nosso amigo Ubirajara Rosas, que se reúnem para evangelização nas suas casas e ali estão alcançando vidas.

Hum... acabei de lembrar também que segundo os padrões atuais - vigente em muitos corações e o modo como olham para a história - posso estar sendo saudosista. Será que estou sendo saudosista? Ah, deixa pra lá! 

Quem crê na ressurreição nunca poderá ser um saudosista afinal o que é ressurreição senão trazer a existência o que já foi. 

Nos vemos por ai!

CELINA MARTINS ALBUQUERQUE

Conheça a primeira pessoa na Assembleia de Deus a ser batizada com o Espírito Santo: Celina Martins Albuquerque. 

Nasceu em Manaus, AM, a 19 de setembro de 1874, filha de José Martins Cardoso e de Cândida Rosa de Aguiar Cardoso. Casou-se aos 25 anos de idade, no dia 25 de setembro de 1899, com Henrique Albuquerque que, como seu sogro, era prático em navegação nos rios amazônicos. No Pará, converteu-se a Cristo, na Primeira Igreja Batista de Belém que, na época, era pastoreada por Almeida Sobrinho, por quem Celina foi batizada, no batistério do templo à rua João Balby, 406. Em 1910, chegaram os pioneiros do Movimento Pentecostal, que começaram a ensinar a doutrina do Espírito Santo que traziam em seus corações. Celina se interessou pelo que eles pregavam e, crendo na verdade, passou a buscar a promessa de Jesus Cristo.Com a idade de 95 anos, a fiel anciã foi chamada ao descanso eterno, a 27 de março de 1969, em Belém do Pará.

O selo do Espírito Santo veio primeiro sobre ela.

Celina Albuquerque e Maria de Nazaré foram as primeiras a declarar que aceitavam a promessa registrada em Atos 2.17-18: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão sonhos vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão...” Elas se propuseram a permanecer em casa, em oração, até que Deus as batizasse com o Espírito Santo.

À uma hora da manhã do dia 8 de junho de 1911, em sua residência na rua Siqueira Mendes, 79 (atual 161), Celina Albuquerque foi a primeira pessoas, em solo brasileiro, a ser batizada com o Espírito Santo. Estava confirmada a verdade pregada pelos missionários, que anunciavam um novo batismo.

Logo ao amanhecer, a irmã Nazaré apressou-se a ir à casa de José Batista de Carvalho, na av. São Jerônimo, 224, levando consigo a boa nova de que a irmã Celina recebera a promessa conforme a Palavra de Deus. Na casa de José Batista estavam reunidas várias pessoas, entre elas Manoel Maria Rodrigues, diácono da Igreja Batista. Ele declarou mais tarde: “Foi nesse momento que ouvi falar e cri no batismo com o Espírito Santo”. Maria de Nazaré, no dia seguinte, teve a mesma experiência: era batizada com o Espírito Santo.

Imediatamente, todos os membros da igreja tiveram conhecimento do fato e algumas pessoas resolveram ir à casa de Celina, a fim de averiguarem pessoalmente o que estava acontecendo. Entre os interessados estavam os irmãos José Plácido da Costa, diácono e superintendente da Escola Dominical; Antônio Marcondes Garcia e esposa; Antônio Rodrigues e Raimundo Nobre, seminaristas.

Os dois missionários não silenciaram, continuando a pregar a Palavra de Deus. Realizavam reuniões de oração onde moravam, local agora muito visitado pelos membros da igreja. O clima naquela peque comunidade evangélica era de tensão. Formaram-se dois grupos: o daqueles que aceitavam a doutrina pregada pelos missionários e se mantinham firmes nas suas opiniões e o grupo daqueles que rejeitavam a doutrina do batismo com o Espírito Santo e não se conformavam com a presença dos missionários no sei da igreja.

Uma santa mulher; heroína da fé.

Entre os cooperadores da primeira hora, na obra pentecostal no Brasil, encontram-se algumas mulheres que, como desprendimento e heroísmo, enfrentaram os maiores desafios. Elas se puseram como verdadeiras colunas, como vasos de ouro nas mãos de Deus.

Celina Albuquerque destacou-se entre elas. Sua bravura evidenciou-se em episódios como o descrito por A. P. Franklin, autor de Entre Crentes Pentecostais e Santos Abandonados na América do Sul, citado em O Diário de um Pioneiro. Reporta-se a um incidente ocorrido em 13 de novembro (de 1911), por ocasião de um batismo, quando grande multidão, armada com facas e laços, estava decidida a impedir a cerimônia. O escritor começa a informar: “Os primeiros batismos eram feitos todos em segredo, geralmente, às onze horas da noite, pois não havia nem templos nem tanques batismais”. E prossegue: “Mas um dia criaram coragem e anunciaram um batismo público a beira-rio. Isso deu tempo para que os inimigos se preparassem. Vieram então várias centenas de homens e pensavam que com violência poderiam impedir o ato sagrado. O líder veio à frente carregando uma cruz. 

Os poucos crentes que estavam reunidos compreenderam o perigo naquele momento e temeram que sangue fosse derramado, Vingren procurou ler a Bíblia, mas foi impedido. Procurou outra vez, mas o líder tirou o seu punhal e se preparou para lançar contra ele”. Neste instante, a irmã Celina interveio colocando-se entre os dois, e esse gesto salvou-lhe a vida. Então veio a inesperada providência de Deus: o Senhor fez com que um outro católico, pessoa idosa e respeitável, se impusesse, a gritar: “Chega! Deixem que eles tenham a sua cerimônia”. O líder do grupo intentava concretizar a ameaça, mas sem o mesmo ímpeto foi contido pela palavra do missionário: “Eu faço somente o que Deus quer!” E mesmo sob os riscos, que continuavam, o ato se realizou. E Deus deu o livramento.

Ao ser batizada no Espírito Santo, Celina começou a despertar os irmãos no sentido de lhe seguirem o exemplo, havendo sido, por conseguinte, um marco esplendoroso

Fonte: As Assembleias de Deus no Brasil – Sumário Histórico Ilustrado, com texto de Juanyr de Oliveira, CPAD, 1ª edição, 1997.


MARIA SLESSOR



A MISSIONÁRIA QUE ARRANCOU TRIBOS AFRICANAS DAS MÃOS DE SATANÁS
By Jefferson Magno Costa
    
É madrugada. A alguns quilômetros da orla marítima, uma mulher e seis crianças negras caminham para a margem de um rio. Chove. Homens e mulheres africanos perguntam: - Por que nos abandonas, mãe?
     
Maria Slessor pára junto à canoa, volta-se, contempla aqueles semblantes escuros e fala docemente: - Não fiquem tristes. Sei que vou para o meio de povos ferozes e adoradores do Maligno, mas eles também precisam ouvir falar de Jesus. Alegrem-se. 

Eu voltarei. Mas se não voltar, nós nos encontraremos nas margens do Grande Rio, diante do Grande Pai. E ali seremos todos de uma só cor, alvos como o marfim. Em companhia das seis crianças, Maria entra na canoa, e parte, sob o olhar silencioso da tribo de Creek Town.

Maria Slessor nasceu na Escócia, em 1848. Era loura, de cabelos lisos e olhos azuis. Aos onze anos de idade foi obrigada a trabalhar na tecelagem para ajudar financeiramente sua mãe, pois seu pai, alcoólatra inveterado, após a morte de Roberto, o filho mais velho, abandonou a senhora Slessor e os quatro filhos restantes. 

Aos 14 anos Maria já era considerada uma hábil tecelã. Não sabia ela que futuramente Cristo a incumbiria de tecer as vestes brancas da salvação no coração dos negros africanos.

Sua mãe era evangélica, membro da igreja de Aberdenn, e costumava contar aos filhos alguns incidentes da Missão Africana, viasando despertar-lhes o interesse pela obra missionária.

Atentos, eles ouviam a senhora Slessor falar-lhes de um rei africano e dos seus chefes de cor; das terras e das boas-vindas que costumavam oferecer aos missionários enviados; dos pretos de Calabar; de como Hope Waddell fora morar corajosamente no meio dos pântanos, e ali brilhar como uma luz, pregando aos selvagens o Evangelho de Cristo, e o quanto a Missão necessitava de obreiros e de manutenção.

Às cinco da manhã, Maria se levantava e ia para a fábrica, onde permanecia até às dezoito horas. Levava sempre a Bíblia consigo, lendo-a no caminho, quando ia e quando voltava, e durante os intervalos do seu trabalho. Nessa época tornara-se membro da igreja de Wishart. Ali, pouco tempo depois, começou a dirigir uma classe bíblica para meninos rebeldes. Para atrair aqueles que se recusavam terminantemente a frequentar a classe, ela promovia reuniões ao ar livre.

Certa vez um grupo de rapazes perversos resolveu acabar com uma dessas reuniões. O líder do grupo aproximou-se de Maria, sob o olhar dos demais, inclusive das crianças, e começou a girar uma corrente em cuja ponta estava presa uma bola de ferro. E a girava velozmente, avizinhando-a da cabeça de Maria, mas esta, encarando-o firmemente, não denunciava nenhum sinal de medo.  "Ela tem coragem" disse o rapaz, desistindo e abaixando o braço com que segurava a corrente. Em seguida sentaram-se todos, e juntamente com as crianças assistiram à reunião.
     
Esse incidente contribuiu para mudar a vida daqueles moços, salientando também a coragem daquela que, não temendo lidar com garotos rebeldes nem enfrentar rapazes insubordinados, desafiaria, em plena selva, a agressividade e as lanças dos negros africanos.

A missão de Calabar, na África Ocidental, tinha sido fundada no ano de 1846. Kurumã estava sendo evangelizado por Robertt Moffat, enquanto David Livingstone, "o fogo das mil aldeias", abria caminho através de todo o restante do Continente. O sonho da senhora Slessor era que Roberto, seu filho mais velho, fosse à África auxiliar o trabalho desses missionários. Mas a morte prematura do rapaz fê-la pensar que nunca teria um filho missionário.

Quando, em 1874, Maria Slessor completou 26 anos, foi pedida em casamento. Mas neste mesmo ano o Império Britânico foi abalado com a notícia da morte de David Livingstone. Fizeram então apelo a voluntários para o continente africano, e Maria, decidindo entre a obra missionária e o casamento, optou pelo primeiro e ofereceu-se como missionária para Calabar. Nessa época, ela era aluna da Escola Normal de Edimburgo, e a coragem em seguir para um lugar conhecido como "sepultura dos brancos" deixou forte impressão em todos.

Em agosto de 1876, no cais de Liverpool, Maria embarcava em um navio que a levaria a um continente que em nada se assemelhava à sua bela Escócia. Tornava-se então realidade o sonho da senhora Slessor. Pelas areias brancas de Cabo Verde, pelo Desembocadouro dos Escravos, pela Costa do Marfim e pela Costa do Ouro, a bordo do navio "Etiópia", dois olhos azuis deslizavam sua curiosidade pela misteriosa paisagem que delineia a navegação costeira. 

Maria Slessor, recebendo brandamente no rosto a aragem fresca das praias africanas, contemplava interessadamente aquelas florestas que se erguiam, hostis e impenetráveis, margeando toda a costa. Chegando a Calabar, desembarcou e foi conduzida a Duke Town, uma vila litorânea onde residiam alguns missionários. Ali ela viveu durante quatro anos, ajudando nos cultos e estudando a língua local e alguns dialetos nativos.

Era madrugada ainda quando Maria se levantava para tocar o sino, convocando os crentes à oração. O seu espírito, entretanto, ansiava por um trabalho de maior alcance, a liberdade pioneira, o desbrava-mento daquele solo enegrecido pelo pecado.

Muitas vezes ela caminhava para a mata fechada e contemplava demoradamente as árvores que se erguiam ao longe, indecifráveis, sumindo no horizonte além. Era ali que se travavam, entre tribos que praticavam a feitiçaria e o canibalismo, os choques mais horrendos e cruéis já contemplados pela natureza humana. E era ali que ela deveria estar, entre eles, modificando-lhes as práticas da ignorância e falando-lhes do amor de Jesus.

Foi de um vilarejo chamado Cidade Velha que lhe veio o primeiro convite para ir evangelizar e morar entre os negros. Ela aceitou, agradecendo a Deus. Agora poderia expandir plenamente a sua vocação missionária. Seguiu para lá acompanhada de um guia e alguns carregadores. Quando a vereda por onde caminhavam se dividiu em duas, eles se depararam com um crânio humano enfiado em uma estaca. Ali estava designada a entrada da Cidade Velha.

Durante mais de dois anos, Maria Slessor viveu naquele povoado como a única mulher branca entre negros, alegre por estar no meio deles, comendo na mesma mesa e falando-lhes da obra salvadora de Jesus. As paredes de sua casa eram de taipa e o teto de palha, e havia sempre várias crianças dormindo ali - órfãos e desprezados que Maria abrigava. Pensando nestas e nas outras crianças, fundou uma escola onde lhes ensinava não só o idioma deles, mas também a darem os primeiros passos nos caminhos eternos.

Aos domingos pela manhã, dois meninos carregando um sino em um pau de bambu, percorriam toda a vila até o local da reunião, trazendo atrás de si um número sempre crescente de negros curiosos que se achegavam para ouvir a "Mãe Branca". E quando a noite se declinava sobre o povoado, recebia sempre em sua fronte escura a claridade do cântico daqueles nativos que cultuavam a Deus à luz das tochas vermelhas.

Certa vez uma canoa pintada de vivas cores e conduzida por quatro negros de pele oleosa e rostos pintados de vermelho aproximou-se das margens do rio que banhava o vilarejo. Era a canoa do rei Ocon, chefe da tribo Ibaca, que a enviara juntamente com o convite para que Maria fosse morar em sua tribo. Ela aceitou. Esta seria uma grande oportunidade de evangelizar um povo que desconhecia Cristo. 

Logo, toda a Cidade Velha ficou alvoroçada e entristecida. Mas às três horas da madrugada, despedindo-se de todos, Maria era conduzida rio acima, sob a cobertura de uma esteira improvisada para protegê-la da chuva e da água levantada pelos remos. Por um longo espaço de tempo aqueles homens remaram, e quando a madrugada enrubescia as primeiras horas do dia, sob o latido de cães e o cantar dos galos, chegaram a Ibaca.

Deram-lhe uma casa semelhante à outra onde morava anteriormente. Multidões vieram das vilas vizinhas para ver sua pele branca. Pela manhã e à noite realizava cultos; durante o dia dava remédios aos doentes, fazia curativos em suas feridas ou lhes aconselhava o que deviam fazer. Homens, ao natural ferozes e barulhentos, ficavam em completo silêncio ao verem Maria aproximar-se para lhes contar histórias. Ali, ela falou o Evangelho de Cristo a todos os que se achegaram para vê-la.

Pelos fins de 1882, um tufão passou com extrema rapidez sobre a vila e derrubou a casa de Maria. Ela foi levada a Duke Town, mas o seu estado de saúde se agravou, fazendo-se necessária a sua volta à Escócia. Depois de três anos, recuperada e novamente pronta para enfrentar as dificuldades, voltou à África, desta vez dirigindo-se para a tribo de Creek Town. Viveu durante seis meses nesse povoado, até quando soube que o rei Eio, chefe da tribo Coiong, praticante da magia negra, a convidara para evangelizar sua tribo. 

Todos se opuseram à sua ida, alegando que aquela tribo não merecia confiança e que o convite era uma cilada. Mas ela não se impressionou, e, acompanhada de seis crianças e alguns carregadores, embarcou na canoa enviada pelo rei. Quando alcançaram a desembocadura de Equenque, a canoa foi abandonada, e, sob uma pesada chuva e o choro das crianças, iniciaram a jornada a pé, através de mais de uma légua de mata fechada. 

Sentindo no corpo as roupas encharcarem-se e os pés atolarem-se na lama, Maria avançava cantando trechos de hinos, a fim de encorajar as crianças. Mas em certos momentos era tão grande o seu cansaço que ela só conseguia pronunciar: "Pai, tem misericórdia de mim!" 

Chegaram finalmente à tribo. Reinava ali um silêncio profundo. Maria gritou e dois escravos apareceram. Um deles acendeu o fogo e trouxe-lhe água, enquanto o outro correu com a notícia de que a "Mãe Branca" era chegada. É noite. Em uma área larga, no centro da tribo, há uma multidão de negros sentados, formando um grande círculo. As casas, distribuídas de modo a formar uma larga circunferência, erguem-se em volta dos ombros escuros. No centro da reunião há uma mesa coberta com uma toalha branca, e, em cima desta, acha-se aberta uma Bíblia.

Quatro tochas presas a estacas se erguem de um lado e do outro da mesa. As chamas brilham nos rostos atentos. Junto à mesa há vários chefes sentados. E de pé, com os cabelos adquirindo tonalidade de ouro sob a vermelhidão das tochas, Maria Slessor prega ao maior ajuntamento de tribos negras já conseguido de uma só vez. 

O olhar azul contempla a multidão silenciosa e atenta. "Para alumiar os que estão no assento das trevas e na sombra da morte, para corrigir os nossos pés no caminho da paz" (Lucas 1.79), é o trecho lido naquela noite pelos lábios que ainda se abririam inúmeras vezes para pregar a Palavra da Vida.

Maria Slessor viveu ainda muitos anos entre as tribos africanas. Através de sua voz, milhares de negros tomaram conhecimento de Jesus Cristo e milhares o aceitaram como o Salvador. Ela foi, depois de David Livingstone, a missionária que mais conduziu negros aos alvos caminhos da salvação.

Em janeiro de 1915, cansada e ainda em plena África, ela foi ao encontro dAquele que, na grandiosidade do seu sacrifício, foi erguido no madeiro para constituir-se na esperança de todos os povos.