A palestra de hoje aborda um tema controverso e de difícil conciliação até mesmo no âmbito das famílias. Já vivemos o extremo onde toda e qualquer exposição midiática era vedada aos crentes. Época em que a TV era literalmente proibida, o cinema proscrito, a página impressa vista com reservas.
Estariam equivocados os nossos pais ao manter e estimular tais proibições? Com tais atitudes cerceavam eles à liberdade de escolha dos seus contemporâneos? Se vivêssemos naquela época, como reagiríamos a todo esse ímpeto comportamental que fundamentado na égide teológica vigente comandava mentes e corações e que presentemente já não impacta o nosso cotidiano?
Surge então outra questão. As famílias foram beneficiadas com o alargamento de fronteiras e conceitos que possibilitaram incorporar ao cotidiano do lar as diversas formas de acesso a informação e entretenimento? Por formas variadas de mídias leia-se: TV, Internet, rádio, jornais, revistas entre outras.
Se por um lado vivenciamos no passado o extremo do cerceamento, por outro experimentamos presentemente a liberalidade extrema no que diz respeito ao tema abordado. Um agente externo deveria nos parar, reeducar-nos. Entendo que não pois conscientemente temos avançados os limites do aceitável, somos responsáveis por nossas atitudes. Leia atentamente 1 João 2:27 “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis”
Estamos como que diante de uma estrada bifurcada que não nos oferece indicações para, nem como prosseguir a partir do ponto onde nos encontramos. Em busca desesperada por solução, talvez alguém propusesse: “quebrem-se todos os aparelhos de TV e não escape nenhum computador ou notebook, quanto às revistas sejam queimadas”. Resolveria?
Essa atitude conciliaria os nossos conflitos relacionais com as múltiplas mídias a que estamos expostos diariamente no lar, trabalho, escola e até na igreja? Não creio. Entretanto conciliados com a Escritura Sagrada, a Palavra de DEUS, chegaremos a conclusões espiritualmente inteligentes obtendo direção certa; Salmo 101.2 “Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. 3 Não porei coisa má diante dos meus olhos”.
ALERTAS
1) Em oração busque a forma ideal com que sua família tratará a questão em acordo e unidade;
2) Questione sempre: “É correto, há alguma edificação em assistir esse programa na TV ou vídeo/filme?”;
3) Defina previamente padrões para a programação televisiva, filmes e páginas web que sua família consumirá;
4) Filhos precisam e devem ser orientados e às vezes contrariados. Portanto não permita que suas crianças gerenciem o controle remoto/mouse no seu lar;
5) Pergunte-se sempre: “Quem estou colocando por meio da TV/computador na sala do meu lar onde JESUS habita?”
6) As atitudes e diálogos que são encenadas na TV/filmes seriam permitidos na sala, ou aposentos de sua casa?
7) Filhos, seus pais podem navegar nas páginas web que você acessa?
8) Os filmes de TV/vídeo que assiste só, podem ser assistidos por seu cônjuge e filhos?
9) As páginas que freqüenta na Internet podem ser acessadas por seu cônjuge e filhos?
10) Pergunte-se todos os dias: O que minha família tem consumido em informação e entretenimento por TV, rádio, Internet e jornais pode ser apresentado ao Senhor JESUS?
Concluindo, deixemos que a Bíblia fale: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” Filipenses 4.8.
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Pr. Robespierre & Profª Ederylda Machado
Palestra ministrada na Semana da Família na Assembléia de Deus em Tancredo Neves
Outono 2010
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